Distribuição dos nascidos vivos, segundo naturalidade das mães
Estado de São Paulo, 2021, em %
Em 2021, 77,3% das mulheres que foram mães eram naturais de SP, segundo as estatísticas do Registro Civil do Seade. As demais eram baianas (5,4%), mineiras (2,9%), pernambucanas (2,4%), alagoanas (1,5%), paranaenses (1,4%) e estrangeiras (1,5%). Diminuiu a proporção de mães não naturais de SP em relação a 2010, cuja participação passou de 27,1% para 22,7%. Estes dados sinalizam, indiretamente, o decréscimo da migração de mulheres em idade fértil para São Paulo, que era mais expressiva em décadas anteriores.
Participação de nascidos vivos de mães não naturais de São Paulo no total de nascimentos, segundo a naturalidade da mãe
Regiões Administrativas, 2021, em %
A participação de mães segundo a naturalidade varia entre as regiões. A RA de Itapeva concentra a maior proporção de mães paulistas (95,0%), seguida de Marília (90,4%) e Registro (90,2%), enquanto as não naturais são, em sua maioria, do estado vizinho PR. Nas RAs de Araçatuba e Presidente Prudente destacam-se as nascidas em MS e, em São José dos Campos, no RJ. As mães baianas, mineiras e pernambucanas estão mais presentes na RMSP e RAs de Campinas e Ribeirão Preto, onde as não naturais de SP são mais numerosas.
Distribuição de nascidos vivos de mães estrangeiras, segundo país de origem
Estado de São Paulo, 2010-2021, em %
Embora o total de mães estrangeiras em 2021 tenha sido inferior a 8 mil (1,5%), foi 3 vezes maior do que em 2010. As bolivianas ainda são as mais numerosas e duplicaram nesse período, apesar de sua participação diminuir de 55% para 41%. Haitianas e venezuelanas quase não apareciam nas estatísticas de 2010 e agora representam 17,6% e 5,1% dos nascimentos de mães estrangeiras, 1.360 e 400 casos, respectivamente. O número de mães chinesas se manteve quase constante, mas sua participação diminuiu de 9,8% para 3,4%.
Distribuição de nascidos vivos de mães paulistas e não paulistas, segundo a naturalidade do pai
Estado de São Paulo, 2021, em %
Entre as crianças nascidas em 2021, observa-se que, para 78,8% das mães paulistas, os pais também eram naturais de SP, sendo os demais principalmente da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. Por outro lado, mães não naturais de SP tiveram filhos, majoritariamente, com pais paulistas ou seus conterrâneos: as baianas tiveram filhos com pais paulistas (40,5%) ou baianos (36,7%); as mineiras (51,7%) e (25,5%); as pernambucanas (44,3%) e (25,2%); e as paranaenses (60,6%) e (11,8%), respectivamente.
