dezembro.2020

O perfil etário das mães paulistas

Evolução do perfil etário das mães, 2000-2019, em %

Entre 2000 e 2019, o número de nascidos no Estado de São Paulo diminuiu de 699,4 mil para 580,2 mil, com importante mudança no perfil etário das mulheres que tiveram filho. A proporção de mães com menos de 20 anos caiu pela metade (de 19,5% para 10,4%), enquanto para aquelas de 20 a 29 anos a redução foi menor. Por outro lado, aumentou a parcela das mães com mais de 30 anos, sendo que a daquelas de 30 a 39 anos passou de 26,0% para 39,1%. Isso é consequência de mudanças na estrutura etária populacional e no comportamento reprodutivo.

Evolução da idade média das mães, 2000-2019, em anos

A mudança na distribuição dos nascimentos segundo grupos de idade resultou no aumento de quase três anos na idade média das mães paulistas, que passou de 25,9 a 28,7 anos, entre 2000 e 2019. Na capital, essa idade é ligeiramente mais elevada, indicando maior proporção de mães em grupos etários mais avançados: em 2019, a idade média foi de 29,1 anos, 2,5 anos a mais do que em 2000. Já para o conjunto dos
demais municípios paulistas, o incremento foi de três anos, passando de 25,7 para 28,5 anos no período.

Idade média das mães nos municípios paulistas, 2019, em anos

Entre os municípios paulistas, a idade média das mães variou de 24 a 33 anos, em 2019. A mancha mais clara ao sul do Estado, que corresponde às Regiões Administrativas de Registro e Itapeva (delimitadas pela linha azul), indica que a participação de mães jovens é maior nesta área. Em geral, a idade média é mais elevada nos municípios-sede de cada região e naqueles onde há melhores condições socioeconômicas. Nos municípios pequenos, o indicador apresenta oscilações conforme o número de eventos ocorridos em cada ano.

Mães com menos de 18 anos

Regiões administrativas, 2019, em %

 

Cerca de 25 mil adolescentes com menos de 18 anos foram mães em 2019. Embora proporcionalmente sua participação seja de 4,3% do total de nascimentos e tenha se reduzido pela metade, entre 2000 e 2019, a gravidez na adolescência permanece como importante tema de estudo, podendo trazer diversos riscos à saúde (materna e do recém-nascido), bem como consequências relacionadas à educação e a questões socioeconômicas e familiares, entre outras. As regiões de Itapeva e Registro apresentaram as proporções mais elevadas de mães com menos de 18 anos.

Fonte: Fundação Seade. Estatísticas do Registro Civil.

 

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